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Oficina realizada na APAE de Taquarituba (SP) pela ONG ImageMagica contribui para o desenvolvimento e expressão do público atendido

Você já parou para pensar na quantidade de expressões comuns, mas depreciativas sobre pessoas com deficiência (PCD)? Ainda muito comuns, palavras como “retardado”, “aleijado” e “débil mental” são termos ultrapassados e ofensivos, que, hoje em dia, reforçam o preconceito desta população na sociedade.

De acordo com o levantamento do PNS (Pesquisa Nacional de Saúde) de 2019, realizado pelo IBGE, 2,5 milhões, ou 1,2% de brasileiros portam deficiência intelectual. E, apesar deste fato, ainda há muito preconceito e desigualdade para com estas pessoas.

Diante deste cenário, é urgente a promoção de políticas públicas para promover a inclusão de pessoas com deficiência na sociedade. Apesar da implementação de leis, como a Lei de Cotas (art. 93 da Lei 8.213/91) e a Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146/2015), ainda há muito para ser colocado em prática.

imagem do projeto FotoSocial
AÇÕES CULTURAIS E SOCIAIS

ONGs e diversas instituições têm ganhado força para garantir o acesso cultural, social e econômico para o público PCD. A ImageMagica, atenta a contribuir com este cenário, realizou uma oficina de fotografia na APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) na cidade de Taquarituba/SP, uma associação que tem compromisso integral a pessoas com deficiência intelectual e múltipla. Ela abrange saúde, educação, assistência social, proteção, capacitação e autogestão. A APAE é destacada pelo seu pioneirismo e hoje está presente em dois mil municípios espalhados pelo Brasil e conta com aproximadamente 250 mil deficientes.

Neste encontro tivemos a oportunidade de realizar diversas atividades lúdicas com as pessoas envolvidas, desenvolvendo novas maneiras de expressão e olhares do mundo por meio da fotografia.

imagem do projeto FotoSocial
O IMPACTO DA INCLUSÃO

Durante a oficina de fotografia, as atividades proporcionaram a inclusão cultural e reflexão aos participantes a partir da leitura de livros, desenhos, vídeos explicativos, e, claro, produção de fotografias que resultaram em uma linda exposição. O projeto incentiva a relevância coletiva, considerando cada indivíduo e a sua perspectiva, assim estimulando o pensamento crítico, criativo e sensível.

“Eu gostei de todas as atividades, principalmente daquelas em que eles puderam expressar suas emoções através do desenho. […] Eu achei que os assistidos ficaram bastante empolgados em estarem participando, principalmente por estarem tirando fotos, que fez com que eles colocassem a emoção deles em cada detalhe”, diz a professora Ana Cláudia.

“Gostei de todas as atividades, o que mais gostei mesmo foi tirar foto das suculentas, eu amo muito as suculentas. Foi muito importante, vou guardar com muito carinho”, diz Eder Aparecido.

Assista abaixo mais depoimentos dos participantes do projeto:

Pensando na inclusão e em outras instituições que poderiam receber este projeto, você conhece alguma que ganharia muito ao receber esta oficina cultural? Nos envie um e-mail para contato@imm.ong ou entre em contato por aqui.

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