““Às vezes, percebemos que os sonhos deles são baseados em coisas simples, porque é o universo deles. Eu acredito que um projeto como este, que proporciona a oportunidade de enxergar a vida e os horizontes, abre mais possibilidades e demonstra que é viável. Até mesmo para nós, enquanto comunidade escolar, a provocação que eles trazem com essas fotos, mostrando-nos aspectos que muitas vezes não notamos no dia a dia, é de extrema importância, e é um trabalho fantástico."”
Claudio FernandesVice-diretor na E.E. Prof. Pedro Moreira Matos
“"Fiquei apaixonada, porque além das fotos, é a dinâmica de todo curso. [A iniciativa] te move, ela mexe com todo com a gente. [...] mexe com o psicológico, mexe com o empoderamento, mexe também com o desejo, com os sonhos, com as vontades. E você consegue, através do projeto, perceber talvez coisas que estavam dormindo, que é: o que é que você precisa, o que é que você quer, qual a sua meta, qual seus desejos, o que é que você vai poder fazer para alcançar esses desejos? Então, estou muito feliz [...] da ImageMagica fazer um trabalho aqui no Nordeste e proporcionar na comunidade do Sancho, que de um lado tem o complexo prisional, o do outro tem o cemitério. Se você não vai para um lado, você vai para o outro. Proporcionar para essas mulheres um olhar diferenciado é maravilhoso, e que olha um pouquinho também em outros bairros que tem dentro do Nordeste, dentro do Recife, de Pernambuco e municípios também. (...) Foi espetacular, só tenho a agradecer e que venha outros projetos como esse!"”
Raquel AraújoCoordenadora pedagógica na ONG Cores do Amanhã
“"Esses projetos conseguem extrair o que os estudantes têm de melhor. Às vezes, não conseguimos perceber isso em sala de aula devido à quantidade de alunos, e assim, não temos a noção do dom de cada um, do que cada um pode oferecer. Esses projetos estimulam os alunos. Eles ajudam os estudantes a terem autoconfiança, a acreditar que são capazes de alcançar algo muito bom no futuro.
Eu estudei em um colégio público na zona leste de São Paulo, o Colégio Oswaldo Catalano, no bairro do Tatuapé, e participei de um projeto de fotografia da IMM há muitos anos. Provavelmente, eu estava no primeiro ano do ensino médio, e esse projeto foi um divisor de águas na minha vida, porque foi ali que entendi qual era o meu caminho. A partir de então, trilhei esse caminho nas artes. Formei-me em artes visuais, e esse projeto me incentivou muito porque aprendi técnicas tão importantes para a minha vida, que utilizo hoje em sala de aula.
Muito obrigada pela oportunidade, sou extremamente grata. Sou uma prova de que o projeto é eficaz e faz a diferença na vida das crianças e adolescentes. Sou a prova de que o projeto ajuda muito. Sou essa semente que está tentando lançar mais sementes por aí, com a ajuda de vocês. Muito obrigada, de coração."”
Patricia Siqueira da CruzProfessora na E.E. Prof. Pedro Moreira Matos
“"Eu entrei aqui pensando que era para aprender a tirar foto, ver qual é o melhor ângulo, mas você descobre que você é a lente da câmera. Então, aqui você aprende a sonhar, a ter objetivo, a ter valor, e você embaça a câmera com o teu coração chorando. Sai daqui renovada, porque não é um curso somente de fotografia, é o curso onde você aprende o seu interior adormecido, sua criança, que está escondida, sai para fora.
Que todo mundo tenha essa oportunidade igual eu tive, que tinha coisas que que eu nunca imaginei, que eu podia sonhar, que eu podia acreditar e eu estou muito feliz de estar aqui."”
Tania VasquesParticipante na Casa Lili
“"A palavra que define é gratidão, né? Não tem outra. Por mais que eu já tenha ouvido falar de empoderamento feminino, quando ouvi sobre o projeto, achei que era só a parte de fotografia. Mas houve todo um processo para entendermos a importância de uma foto, o que ela representa e o quanto ela fala por si só. Ela representa muito: nossos sonhos, nossos objetivos. A partir do projeto, eu tenho uma nova visão. Agora, eu traço metas e sei que é possível. Hoje, tenho plena certeza de que é possível, né? Foi uma reflexão sobre mim mesma, sobre quem realmente sou, onde quero chegar e o que preciso fazer para alcançar meu sucesso e meus objetivos. Acredito que, quanto mais oportunidades eu tiver, não importa onde, eu quero participar.
[O projeto] deixa claro que as mulheres têm, sim, o poder de conquistar o que desejam, de chegar onde querem e de mostrar o que sabem, seus talentos e sonhos. E isso precisa ser compartilhado. O que aprendemos não é só para nós mesmas; é para que possamos evoluir, mostrar o nosso trabalho, o valor da nossa cultura e tudo o que aprendemos."”
Maria Gilda Costa da SilvaParticipante na Comunidade São Pedro
