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Falar sobre pobreza menstrual é um ato de cuidado. Por isso, a ação da IMM, chamada de Absorvendo, é para todo mundo!

Na imagem há o desenho de um útero com rosto feliz e de um planeta terra, também com rosto feliz. Entre eles, está escrita a frase: autocuidado e empatia mudam o mundo. Ao fundo, há círculos rosas em diferentes formatos e tonalidades.

 

Mesmo sendo um processo natural do corpo humano, a maioria das pessoas ainda se espantam ou sentem vergonha da menstruação. Infelizmente, este é um tabu enraizado na nossa sociedade e nos traz diversos problemas. 

No Brasil, 4 milhões de estudantes não possuem acesso a itens menstruais básicos nas escolas e cerca de 200 mil não têm condições fundamentais à garantia de dignidade menstrual no ambiente escolar, segundo dados do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA, 2022).

Para além, há falta de conhecimento sobre os cuidados que envolvem a menstruação, seu caráter biológico, sua necessidade e desenvolvimento e, ainda, sobre as diversas visões culturais a respeito dela. 

Muitas das questões  enfrentadas se apresentam por demandas econômicas, demandas sanitárias, dificuldade de acesso à medicina, crises humanitárias, desigualdade racial e social, mas também devido à falta de conhecimento sobre o próprio corpo e ao tabu direcionado à menstruação.

O preconceito torna o ato de menstruar um acontecimento silencioso (e, muitas vezes, vergonhoso), gerando ainda mais desinformação, especialmente entre as classes mais vulneráveis cujo acesso é dificultado. 

Diante destes fatores e da dificuldade em abordar esta problemática, a ImageMagica viu a oportunidade de chamar a atenção com uma iniciativa que apelidamos carinhosamente de Absorvendo!

Por meio de ferramentas culturais, como a fotografia, as atividades lúdicas (como um jogo que desenvolvemos especialmente para essa iniciativa) e a escrita, essa proposta busca desconstruir os preconceitos acerca da menstruação e trazer à tona a pauta da pobreza menstrual.

Buscamos conversar abertamente com estudantes de escolas públicas sobre o sistema reprodutivo feminino, a história da menstruação, os tabus, entre outros assuntos, a fim de proporcionar autoconhecimento e muitas descobertas, sem medo ou vergonha de se expressar ou questionar. Criaremos um ambiente seguro para que os alunos se sintam à vontade em conversar e se divertirem. 

A imagem é um print de vídeo, onde aparece uma mulher branca, olhos pretos, de cabelo preto, curto até o queixo, e liso. A mulher veste uma blusa cavada rosa e está sorrindo. Ao fundo dela há uma mesa com itens de escritório e um painel na parede onde estão coladas diferentes imagens e objetos relacionados à menstruação.Claro que tudo isso não seria possível sem uma orientação externa e foi aí que encontramos a Dra. Bruna Novaes, uma ginecologista e médica de família e comunidade, que nos auxiliou na criação dos conteúdos a serem abordados em oficinas e também gravou um vídeo para elucidar diversos questionamentos sobre o tema. 

O Absorvendo é para todo mundo! É essencial que pessoas que não menstruam também conheçam os processos biológicos e colaborem para a diminuição da desinformação social. 

Queremos desconstruir preconceitos e saná-los através do acesso à informação, transformando o olhar social acerca da menstruação, possibilitando às meninas, mulheres e outras pessoas que menstruam o direito de viver em uma sociedade que as acolha melhor e entenda as suas necessidades e direitos. 

Este é um primeiro passo da IMM para auxiliar a diminuir as barreiras enfrentadas no país em relação ao tema. E você, já pensou ou tem pensado sobre isso?  

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