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Conheça histórias de participantes incríveis que os nossos projetos tiveram a honra de receber.

Perceber o mundo é, mais do que tudo, olhar para as pessoas que estão ao nosso redor. É por isso que, neste mês de março, homenageamos mulheres que ajudaram a tecer nossa história como organização: são participantes dos nossos projetos que se entregaram da mesma forma como nós nos entregamos, e que têm histórias incríveis para compartilhar. Confira!

Maria da Penha Fernandes

“Eu fui vítima de violência doméstica em 1983 e o meu agressor só foi preso em outubro de 2002. O meu sofrimento na época era quando eu chegava no julgamento e aqueles ‘atores’ começavam a desvirtuar a história para colocá-lo como vítima”.

Conhecer Maria da Penha na produção do documentário Fortes Mulheres (2011) foi uma imensa honra para a IMM. Ela é exemplo de superação e inspiração a outras mulheres que sofreram algum tipo de violência.

Maria da Penha transformou sua experiência de sofrimento em luta, militando pelo fim da violência contra as mulheres – uma violência social, cultural, política e ideológica.  Ela é autora do livro “Sobrevivi… posso contar” e fundadora do Instituto Maria da Penha. E é também quem nomeia uma importante lei de proteção às mulheres brasileiras: “Hoje, todas as mulheres podem recorrer à Lei 11.340, conhecida como Lei Maria da Penha, que veio para proteger e prevenir a violência doméstica contra a mulher”.

Thayna Eduardo de Lima

“Vim pelo curso de fotografia, mas cheguei aqui e vi que tinha muito mais do que eu esperava. Abriu meus caminhos para muitas outras coisas. Eu vi que eu sou capaz de muitas outras coisas que eu achava que não era. Abriu minha mente e vários caminhos.”

Thayna Eduardo de Lima participou do nosso projeto PhotoPower em 2018. O PhotoPower está presente em instituições que atendem mulheres em vulnerabilidade social, empoderando participantes através de oficinas de fotografia e empreendedorismo. O simples ato de olhar ao redor, fotografando e materializando sonhos em imagens, possibilita um momento de reflexão e autoconhecimento e pode ser transformador.

Josivânia Souza

Josivânia Souza é aquela mulher que tem mil atividades por dia. Na época em que a conhecemos, trabalhava no sindicato dos trabalhadores rurais e no Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais do Sertão Central. Ela faz roça, cria animais, cuida da casa e de sua filha de 10 anos, a Larissa. Cruzou com a ImageMagica no documentário Fortes Mulheres, em São José Belmonte (PE).

“A partir de 2007 eu realmente me descobri como mulher, como trabalhadora rural e o que eu queria fazer na vida: deixar uma mensagem para as trabalhadoras rurais de consciência política e de força para que elas possam superar as dificuldades que a vida impõe”.

Amanda Oliva Spaziani

“Hoje a gente tem poucas mulheres ortopedistas no Brasil. Eu sou a primeira mulher do serviço (na Santa Casa de Misericórdia de Fernadópolis) em um mundo totalmente masculino e realmente machista. Mas a gente segue aqui na luta e na briga diária e eu acredito que a gente chega lá”.

Amanda Oliva é médica ortopedista residente na Santa Casa de Misericórdia de Fernandópolis (SP). Assim como tantas outras profissionais da área da saúde, Amanda vem atuando na linha de frente dessa longa batalha contra a pandemia da Covid-19. Em dezembro de 2020 ela foi uma das beneficiadas com um crachá humanizado, uma das iniciativa do projeto Conexões do Cuidar.

Lucimara Vieira

“Antes de participar do projeto Gincana Fotográfica, eu era apenas uma dona de casa, mãe de 5 filhos, o que não é uma tarefa fácil, ainda mais em um mundo marcado pelo individualismo e discriminação. Agora, eu me vejo com possibilidades. Experimentei o recomeço, a descoberta de sonhos, construção de novos caminhos. Não foi apenas um curso de fotografia, foi muito mais””.

Por acaso ou destino, Lucimara Vieira cruzou no caminho da ImageMagica. Ela participou do nosso projeto PhotoPower em 2018 e desde então se tornou uma grande parceira nossa. “Acredito e insisto na fotografia que traz uma experiência boa, transforma, registrada no coração, e que o olhar só conclui o que o coração já registrou!”

Odete Botazzi

“Queria ver todo mundo feliz, esse era meu sonho. Eu gostaria muito de escrever peças de teatro. Tenho tantas ideias, e com a idade que tenho preciso correr para pôr tudo no papel. Poesia, história, quero escrever muitas cartas… o dia que o assunto acabar, quero pegar todas elas e fazer um livro”.

Odete Botazzi surpreende e contagia com sua alma de artista. Conhecemos ela em Anápolis (GO), durante a realização do documentário Fortes Mulheres (2011). Na época, Odete gostaria de fazer um curso e comprar um computador para poder “viajar na internet”, como ela mesma diz.

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